A terceira geração da picape leve acaba de sofrer a segunda e mais intensa reestilização.
A
Saveiro conquistou, depois de 30 anos, sua “independência do Gol”. A
terceira geração da picape leve, lançada em 2009, sofreu uma segunda
reestilização, ganhando uma identidade muito própria. A mudança, mais
intensa até o momento, fez com que o modelo se distinguisse mais do Gol,
ganhando um visual diferenciado e original. Inspirado nos utilitários
esportivos da marca, como o novo Tiguan, ele tem agora faróis e grade
mais altos, lembrando os SUVs da montadora. Na versão Cross, ele adota
um estilo parrudo que inclui grade do tipo colmeia, faróis com máscara
negra e rodas de liga leve com acabamento diamantado. Na traseira, as
lanternas ganharam novos refletores, remetendo à Amarok, e a antiga
maçaneta da tampa traseira foi substituída por outra embutida no próprio
logotipo da VW, como ocorre em Fox e Golf. Apesar das grandes mudanças
externas do veículo, por dentro ele ainda lembra muito o Gol (lembrando
que a linha 2017 sofreu uma forte reformulação no interior). O painel de
linhas horizontais combina com o estilo externo da Saveiro, que traz
quatro opções de sistemas de som, incluindo a avançada central Discover
Media, recheada de tecnologias como tela com sensor de aproximação,
espelhamento do celular, suporte a Android Auto e Apple Car Play. A
principal novidade da nova gama da Saveiro é a estreia da configuração
de entrada Robust, que substitui a antiga Startline. Identificada por
adesivos colados na carroceria, ela será oferecida apenas com cabine
simples. O valor deve ficar em cerca de R$ 43.530.A versão intermediária Trendline será a única vendida com os três tipos de carroceria disponíveis na Saveiro: cabines simples, estendida e dupla. Com direção hidráulica, ela tem vidros com acionamento elétrico e travamento central, banco do motorista com regulagem de altura, para-choque pintado na cor da carroceria e rodas de aço de aro 15 polegadas com pneus 205/60 R15 e calotas. Os preços variam entre R$ 47.970 e R$ 56.270. Logo após, temos a Highline, que terá apenas cabine dupla, ar-condicionado, faróis de neblina, chave tipo canivete com controle remoto, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, espelhos retrovisores com ajustes elétricos, alarme, volante multifuncional com controles do sistema de som e de telefonia, rodas de aço aro 15 com pneus 205/60 R15 e calotas “Calcário” e sistema multimídia Media Plus. O valor dela será de R$ 63.070. Para fechar o portfólio, a aventureira Cross apresenta um maior controle de estabilidade (ESC), freios ABS com função off-road e frenagem de emergência (BAS), bloqueio do diferencial, volante multifuncional revestido em couro, rodas de liga leve de 15 polegadas com pneus 205/60 R15, capota marítima, santantônio e ganchos deslizantes para fixação de carga na caçamba. O preço dela varia entre R$ 66.110 e R$ 69.250.
Fonte: oficinabrasil.com.br
A
Chevrolet apresentou a linha 2017 do Camaro ZL1, uma versão mais
agressiva do esportivo americano. Com o propulsor V8 6.2 supercharger
que também equipa o Corvette Z06, o Camaro ZL1 tem um considerável ganho
de potência em relação ao anterior (61 cv a mais que o ZL1 anterior)
com de 649 cv 89,9 e mkgf de torque. O conjunto pode ser atrelado a um
câmbio manual de seis marchas ou com a inédita transmissão automática de
10 velocidades, que conta com aletas atrás do volante para trocas
manuais. Toda a aerodinâmica, estabilidade e a refrigeração do veículo
foram valorizadas com aberturas e dutos de ar maiores na dianteira, capô
e laterais. O capô é composto parcialmente de fibra de carbono. O
spoiler traseiro agora é do tipo asa, e abaixo dele fica um novo
extrator de ar que agrega quatro generosas saídas de escapamento. O novo
Camaro traz suspensão com ajuste magnético (Magnetic Ride) atualizado
para as pistas, conjunto de freios Brembo com pinças de seis pistões e
enormes discos de 15 polegadas, seletor de modo de direção, controle de
largada e diferencial de deslizamento limitado eletrônico. Ele também
perdeu 90 quilos em relação ao antigo ZL1, e as relações de
peso/potência e peso/torque melhoraram significativamente. Na cabine,
bancos Recaro e volante com base achatada. O chamado Chevrolet
Performance Data Recorder, equipamento para gravar dados e vídeos da
pilotagem, também oferecido no Corvette, é o único opcional. Os dados de
desempenho ainda não foram divulgados, mas sabemos que a versão
anterior acelerava de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e alcançava uma
velocidade máxima de 296 km/h, então é de se esperar que o Camaro ZL1
2017 melhore esses números.



Depois
da divulgação da produção do X1 da BMW no Brasil, chegou a vez da Audi
anunciar sua novidade: o início da produção local do Q3. O SUV é o
segundo modelo da marca a ser fabricado na planta de São José dos
Pinhais no Paraná depois do A3 Sedan, que é produzido desde outubro do
ano passado. O Q3 nacional será equipado com o motor 1.4 TFSI que
desenvolve 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Este é o mesmo
utilizado nos VW Golf e Jetta nacionais, porém nessa versão trabalha em
conjunto com a transmissão automatizada de dupla embreagem de sete
velocidades. Ao contrário do A3 Sedan flex, o Q3 é movido apenas à
gasolina. O modelo fechou o ano de 2015 no topo de vendas entre os
utilitários compactos de luxo, emplacando 6.034 unidades, ante 4.765
Mercedes GLA e 2.716 BMW X1. Sem os downgrades de câmbio e/ou suspensão
sofridos pelas versões nacionais de A3, Jetta e Golf, o Q3 nacional
também não teve mudanças no valor.
A
Honda está estudando a possibilidade de trazer a picape média Ridgeline
no Brasil. Especula-se que o modelo viria para disputar com as mais
altas do segmento, onde estão as versões mais caras de Chevrolet S10,
Ford Ranger, Toyota Hilux e VW Amarok. O lançamento dela seria em 2018,
mesmo ano em que chegam as novas Nissan Frontier e Renault Alaskan. A
Ridgeline foi apresentada no Salão de Detroit, em janeiro, na segunda
geração. Ela foi desenvolvida sobre a nova plataforma Global Light
Truck, que estreou no SUV Pilot, o irmão maior do CR-V, lançado em 2015.
Um destaque da Ridgeline, desde a primeira geração, é ter o chassi
monobloco, assim como a nova Fiat Toro. Já na segunda geração, a
Ridgeline teve o design reformulado, ficou mais longa (com 536,2 cm de
comprimento, um pouco maior que a S10, com 534,7 cm) e ganhou novos
recursos, como bancos rebatíveis e um fundo falso na caçamba, que
aumentou o espaço para bagagem. A tampa traseira é reversível e pode ser
aberta de forma vertical ou horizontal, semelhante ao sistema da Toro,
com a diferença de que na Fiat a tampa é bipartida. A Ridgeline é
equipada com motor V6 3.5 e câmbio automático de seis marchas, com
transmissão 4x2 ou 4x4.